Se em Portugal o conceito de lojas de roupa em segunda mão não é, ainda, muito popular, no resto da Europa os consumidores há muito que se tornaram adeptos deste tipo de loja.
A equação é simples: ao adquirir peças em lojas de roupa em segunda mão estará a poupar até 70% sobre o preço original, ou seja, poderá poupar 3/4 do valor que o comprador original pagou pela mesma peça.
Indice
O Preconceito
Nem eu nem os meus filhos vamos usar roupa comprada num lojas de roupa em segunda mão! Sei lá por onde andou!
Saber concretamente a quem pertencia determinada peça é impossível mas saiba que as lojas de roupa em segunda mão só aceitam comercializar peças em bom estado e, antes de as colocarem à disposição dos clientes, submetem-nas a rigorosas lavagens.
Quanto à imagem de loja sinistra, escura, com tudo a monte – veja por si. Tente encontrar uma loja deste género na sua área de residência. Verificará que, na sua maioria, têm um aspecto bastante cuidado e apelativo, com várias propostas muito interessantes que passarão por roupas de adulto e criança. É provável que encontre também vários estilos: vintage, passando por o contemporâneo, o punk e roupas ditas de “marca” a preços bastante razoáveis.
Desengane-se quem (ainda) pensa que as lojas de roupa em segunda mão são para os ditos “pobrezinhos” que não têm liquidez suficiente para comprar noutras lojas. As lojas de roupa segunda mão são sim para quem percebe o justo valor do seu dinheiro e entende que roupa usada, em bom estado e mais barata é uma decisão acertada.
Três dicas para compras responsáveis:
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Defina um orçamento: as peças de lojas de roupa em segunda mão são mais baratas mas continuam a ter um custo. Estabeleça um valor para gastar.
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Experimente a roupa: lembre-se que o tamanho da roupa varia consoante a marca.
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Se tem dúvidas sobre se vai usar: não compre! Se o casaco custar 20 euros mas se não for usado a premissa custo/benefício não é cumprida: não está a poupar.
Reduzir, Reutilizar, Reciclar
O futuro financeiro de cada um é, cada vez mais, incerto. A capacidade crítica, a poupança, a gestão de orçamento, a sustentabilidade do nosso Planeta são competências que todos devemos, e cada vez mais, aguçar. Reutilizar e comprar o que realmente precisamos devem ser acções inteligentemente ponderadas e responsáveis – assim caminharemos para o cumprimento do nosso equilíbrio financeiro de uma forma sólida.