Muita gente consegue poupar algum dinheiro todos os meses. Descubra aqui alguns truques para poupar algum dinheiro todos os meses para também você conseguir atingir esse objectivo.
Desde que começou a crise que a poupança se transformou num objectivo para governo, empresas e famílias. Conseguir fazer face aos gastos evitando ficar sem dinheiro e mantendo uma reserva de emergência que nos mantenha livres de apuros em caso de despesas imprevistas é uma verdadeira odisseia para muita gente.
Apesar da situação das famílias não ser tão complicada como nos últimos anos, há ainda muitas pessoas que não conseguem poupar dinheiro.
As férias, as saídas nocturnas ou a compra de roupa são alguns dos caprichos a que muitas pessoas renunciaram para enfrentar a situação complicada pela qual temos passado.
Com tudo isso, há uma questão muito clara que muitos enfrentam: quais são os truques para poupar algum dinheiro todos os meses e não ficar de bolsos vazios (quando não é com a conta negativa).
Indice
Muitos já conseguem poupar. Como fazem?
Como referimos, muitas pessoas alteraram os seus hábitos para conseguirem poupar. Entre os mais importantes, está a diminuição dos gastos em lazer ou produtos de consumo acessórios (que não são de primeira necessidade).
As férias, as saídas nocturnas, os jantares em restaurantes ou a compra de roupa e complementos fora de época de saldos, são alguns dos “caprichos” a que muita gente renunciou para conseguir poupar algum dinheiro todos os meses.
As constantes subidas dos preços nas facturas da luz, combustível e alimentação, são, em grande parte, responsáveis pela redução do consumo de outros bens e serviços. Infelizmente, esta é uma situação que a longo prazo se vai repercutir no sistema económico de forma negativa.
5 Truques para poupar algum dinheiro na economia de casa
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Defina um orçamento (com um objectivo a alcançar): é importante ter em conta quais são os gastos fixos mensais para calcular uma meta de poupança. Se não se dá bem com os números, então crie uma folha de cálculo para manter as contas em dia. Assim poderá controlar o valor (maior ou menor) que pode juntar. Não se esqueça de incluir uma percentagem para os gastos variáveis!
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Compare preços e procure ofertas: não é necessário que vá de supermercado em supermercado para comparar os preços (embora não seja má ideia). Pode perguntar aos seus familiares, amigos e colegas de trabalho onde compram e comparar a relação preço/qualidade dos produtos. Provavelmente quando souber o que os outros poupam, talvez se comece a interessar mais com os seus próprios gastos mensais.
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Evite compras por impulso (quase nunca são necessárias): muitas vezes compramos coisas apenas por capricho. O consumismo impulsivo é o pior inimigo da poupança e pode alterar o seu orçamento sem você se dar conta disso. Se for alguma coisa que não é uma necessidade imediata, então espere pelo final do mês e invista parte das suas poupanças. Conselho: deixe o cartão de crédito em casa.
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Compras online (de coisas que precisa): este ponto está relacionado com o anterior. É verdade que na Internet podemos encontrar ofertas escandalosamente boas com descontos até 75%, ou mesmo 90% em produtos de qualquer tipo. No entanto, antes de clicar sem pensar, planeie se precisa realmente do produto: qualquer gasto imprevisto não reflectido no seu orçamento mensal afectará directamente a sua capacidade de poupança.
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Reduzir os gastos em casa: pode poupar água e energia se tiver electrodomésticos eficientes e ecológicos. Irá notar na conta no final do mês. Para manter a casa numa temperatura agradável, reduzindo o consumo de energia, deve evitar deixar entrar o calor no verão e o frio no inverno com um bom isolamento da casa.
Poupar e aumentar a nossa riqueza
Carl Richards descreve no New York Times (enquanto economista especialista em finanças) alguns conselhos para aumentar a nossa riqueza mesmo que os nossos rendimentos não variem.
Por exemplo, é um erro pensar que podemos poupar apenas o dinheiro que nos sobra no final do mês.
Richards explica ainda que quando fala de riqueza não se refere tanto ao valor do dinheiro real, mas à possibilidade de “ter ou não acesso a melhores oportunidades financeiras”.
Na sua opinião, o aumento de nossa riqueza parte da necessidade de aumentar as nossas propriedades, desde uma conta de poupança, até um bem imóvel ou possíveis investimentos.
4 ideias para aumentar a nossa riqueza
Muita gente diz que não sabe como poupar, nem sabe como começar a fazê-lo. Talvez algumas das ideias “construtivas” de Richards e seus colegas nos possam ser úteis:
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Siga o seu orçamento à letra: a ajuda de um profissional na área pode ajudá-lo a seguir o seu orçamento familiar (onde está o valor que vai poupar).
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Conserve os seus rendimentos extra: a verdade é que a alternativa referida por Richards não é assim tão simples de seguir. Fala sobre procurar pequenos trabalhos ou projectos para ganhar algum dinheiro extra e que se guarde esse dinheiro. No entanto, é preciso ter em conta o tempo livre disponível e o acesso a estes “biscates” por cada um.
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Combinar dívidas e poupança: embora tenhamos pagamentos pendentes, é preciso manter “a salvo” uma parte do dinheiro. Ou seja, não devemos deixar de poupar algum dinheiro porque temos que fazer frente a determinadas dívidas mensais.
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É mais fácil investir agora: na sua opinião “nunca houve tantas opções para começar a investir”. Os depósitos mínimos que são pedidos para investir em fundos de investimento estão acessíveis a cada vez mais pessoas e qualquer bolso. Se formos bem aconselhados podemos conseguir uma rentabilidade mais alta das nossas poupanças a médio e longo prazo.
Primeiro a poupança e depois os gastos
É um erro pensar que podemos poupar o dinheiro que sobra no final do mês. A poupança não é um extra, mas uma parte da administração do nosso dinheiro todos os meses.
O aconselhável é destinar pelo menos 10% dos rendimentos directamente para a poupança e ir adaptando o nosso orçamento aos gastos que temos todos os meses.
Uma décima parte dos rendimentos é um valor algo elevado para as circunstâncias que nos rodeiam. Certamente que haverá uma percentagem reduzida da população que consegue poupar mais de 500 euros por mês. Sabendo qual é o valor do salário mínimo, não é de admirar esta situação.
Apesar das circunstâncias, muitas pessoas dizem que quando acabar a crise vão continuar a poupar.
Depois de termos visto estes truques para poupar algum dinheiro todos os meses, resta ainda uma questão: é possível cortar em mais alguma coisa? Deixe-nos o seu comentário!