Todos temos alterações de humor e consequentemente podemos ficar mais vulneráveis nos nossos hábitos de compra. Com efeito, a publicidade produz um efeito diferente em função do estado anímico de cada espectador nesse momento. Há pessoas que quando estão mais nostálgicas e tristes, optam por preencher esse vazio com uma tendência e predisposição para o consumo. Contudo, quando voltam para casa descobrem que se sentem ainda mais vazias. A inteligência emocional do bom poupador mostra a capacidade de gestão interna de uma pessoa que controla as suas decisões de compra em vez de ser controlada pela necessidade de comprar. Esta inteligência emocional é necessária numa sociedade onde existem tantas tentações.
Como eliminar as tentações
Se quer eliminar as tentações de compra numa altura em que sabe não poder gastar mais do que devia, pode (e deve) evitar certas distracções. Por exemplo, pode optar por ir por um caminho alternativo para voltar para casa e não passar assim em frente a uma loja com artigos apelativos para si. Da mesma forma, outro meio para evitar a tentação de gastar, é não andar com o cartão de crédito no bolso e levar o dinheiro exacto e necessário para fazer face aos gastos quotidianos (dinheiro vivo).
Outro gesto de inteligência emocional é não fazer compras com alguém que adora este tipo de planos e volta para casa com um monte de sacos cheios de artigos supérfluos. O consumo também acontece por imitação e por influência de outras pessoas.
Consumo responsável
O consumo responsável também implica diferenciar as necessidades fundamentais das necessidades artificiais criadas por decisão própria e das quais é possível renunciar de uma forma consciente ainda que de forma temporária. Por outro lado, também é possível mudar os hábitos de compra ao comprar em lojas de artigos em segunda mão.