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Você é daqueles que não sabe o quanto gasta?

dinheiroPor acaso alguém começa a andar de bicicleta ou a dirigir sem nunca ter praticado? Com o dinheiro é a mesma coisa, aprender a cuidar dele demanda prática e dedicação.
Mas por incrível que pareça, esse assunto ainda é um tabu para muitas pessoas, que acabam se recusando até a falar sobre isso. O problema é que esse receio é em grande parte gerado pela falta de conhecimento. E aí manter o desinteresse não ajuda em nada.
Sem melindres, o caminho certeiro para uma vida financeira saudável é o preto no branco, não tem jeito. Para gerenciar melhor seu dinheiro, você tem que saber exatamente não só o quanto ganha, mas também o quanto pode gastar.
E para isso, a melhor forma é criar o seu próprio controle de contas a pagar, ou seja, uma planilha que reúna todas as suas despesas fixas mensais. E quando eu digo todas, são todas mesmo: desde a conta de água até os passeios e comprinhas, sem deixar de lado a poupança.
Essa história de guardar o que sobrar no final do mês é balela. Você já reparou que nunca sobra nada? Para começar a guardar dinheiro de verdade, você tem que colocar uma meta mensal e encará-la como se fosse uma das suas despesas.

Como fazer minha planilha?

O bom e velho Excel é um grande aliado. Ao contrário do que muita gente pensa, usar esse programa não é um bicho de sete cabeças. Você não precisa construir um controle financeiro empresarial supercomplexo: é só sua relação de gastos mensais. Existem vários tutoriais no Youtube que ensinam os recursos básicos desse programa, que serão mais do que suficientes para você.
Outra opção para quem não tem o Pacote Office, mas possui conta do Gmail é usar o Google Docs. Além de ser mais fácil de usar do que o Excel, você consegue acessar sua planilha online, da onde estiver. Assim, se a dúvida bater na hora de gastar, é só tirar o smartphone do bolso.
Os primeiros itens da sua lista devem ser suas contas fixas de subsistência: aluguel, água, luz, comida, escola, cursos, transporte e impostos são exemplos. Dessas contas não dá para fugir.
Em segundo lugar, deve vir sua poupança mensal. Os especialistas recomendam que guardemos pelo menos 10% de nosso salário todos os meses. Se as contas andam apertadas e você não consegue guardar tudo isso, comece com menos, mas tenha como meta elevar esse valor para esse percentual em breve.
Por fim, de acordo com a renda que sobrar, insira os gastos variáveis, que são aqueles que podemos controlar (mas normalmente não o fazemos): as refeições em restaurantes, o cinema, a balada, as roupas novas e os presentes entram aqui.
Com base nos meses anteriores, você consegue ter uma ideia do quanto costuma gastar nesses itens. Se sua situação financeira não anda muito boa, você provavelmente perceberá que está abusando por aqui.
Aí, não tem segredo: coloque uma meta mensal e se programe para cumpri-la. Por exemplo: se você toma um café expresso todos os dias depois do almoço, tente reduzir o hábito para duas ou três vezes por semana e veja o quanto conseguirá economizar.
Se você sai com os amigos todo final de semana, experimente convidá-los uma vez por mês vir à sua casa. Eles trazem o vinho e você oferece os petiscos. Além de ser um programa super agradável, é mais econômico e dará algum fôlego à sua planilha.
Na vida financeira, pequenas ações também fazem grandes diferenças. Experimente!
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