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5 regras de ouro para começar a poupar

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Descubra aqui as cinco regras chave para organizar as suas finanças pessoais. Lembre-se que mais importante do que o valor poupado é ser constante neste esforço.
Muitas vezes tentamos poupar dinheiro, mas infelizmente também são muitas as vezes em que o começar a poupar apenas se fica pelas boas intenções. Porque é tão difícil poupar? Embora cada situação seja um caso, na maioria das vezes são ignoradas certas regras básicas que podem não ser muito simples, mas são muito eficientes.
Aqui ficam essas 5 regras de ouro para começar a poupar e a aumentar as suas poupanças.

Poupar um valor fixo todos os meses

O primeiro erro é pensar em guardar “o que sobrar” no fim do mês, porque a verdade é que muitas vezes não sobra nada depois de se pagar as contas (e muitas vezes até acontece o contrário). Por essa razão, é fundamental que quando receber o seu salário destine logo um valor fixo para a sua conta de poupança, tal como faz para o pagamento das suas despesas.
É fundamental começar o mais rápido possível. Este mês se ainda conseguir ou o mais tardar no próximo mês. Lembre-se que é fundamental ser constante. Não deixe passar um mês sem poupar, nem se engane a si próprio a pensar que pode gastar este mês e que no mês seguinte vai compensar o que não poupou agora.
Como qualquer bom hábito, o mais difícil é ganhar esse hábito. Felizmente que há várias formas de o reforçar: anote na sua agenda ou registe no smartphone como uma tarefa pendente fazer esse depósito na sua conta. Pode também programar lembranças no seu correio electrónico ou na sua conta do Google.
Comece com um valor pequeno para que não se transforme numa camisa-de-forças.

Pensar a longo prazo

O segundo erro mais frequente é pensar apenas no presente, em que compra hoje com um determinado valor.
Se, por exemplo, apenas pode poupar 100 euros por mês, ao fim de um ano terá 1200 euros; em três anos, 3600 euros e em cinco anos são já 6000 euros (mais os juros). Hoje, estes mesmos 100 euros seriam o suficiente apenas para 1 almoço num bom restaurante com a família.
Para ter êxito a poupar, pense a médio e longo prazo: no mínimo 12 meses. Lembre-se que mais importante do que o valor poupado é ser constante neste esforço. Se não pode poupar os 100 euros do exemplo, não importa, poupe o que estiver dentro das suas possibilidades e faça as contas para saber quanto dinheiro poderá juntar.

Definir um objectivo

Poupar para um fim determinado (o capital inicial para arrancar um negócio, férias no estrangeiro, um curso superior, a entrada para uma casa) é o melhor incentivo. É preferível começar com metas a curto prazo (entre três e seis meses), assim os benefícios alcançados reforçarão o hábito de poupança.
Após conseguir alcançar um par de objectivos a curto prazo, tente um de médio prazo (um a três anos), para finalmente assumir um desafio longo prazo: comprar uma casa, um carro, etc.
Para conseguir atingir os objectivos é muito importante definir um projecto, que consiste em três aspectos:
  1. O que quero
  2. Em quanto tempo
  3. Quanto dinheiro devo destinar mensalmente para reunir o valor total.
Por exemplo:
  1. Uma bicicleta de montanha que custa 750 euros.
  2. Vou querer tê-la em Dezembro e vou começar a poupar em Julho.
  3. Tenho de poupar 125 euros por mês.
Quanto mais realista for a definir esse projecto, mais probabilidades terá de conseguir alcançar o objectivo.
Retomando o caso anterior, se não conseguir poupar mais do que 100 euros mensais, então dificilmente conseguirá reunir o dinheiro necessário para comprar a bicicleta a pronto. Nesse caso terá de atrasar a compra durante algum tempo até ter juntado o dinheiro necessário.

Aumentar a poupança, não os gastos

É muito comum que quando os rendimentos familiares aumentam, também aumentarem as despesas de forma quase imediata. Em vez disso, devia-se destinar-se esse dinheiro extra ou uma boa parte dele para o fundo de poupança, o que seria a decisão mais acertada.
Vale a pena perguntar: se antes do aumento dos rendimentos você e a sua família viviam sem problemas, então por que razão não continuam a cobrir as suas necessidades com o mesmo dinheiro?
Talvez a melhor opção seja destinar 50 por cento do dinheiro extra à poupança e os outros 50 por cento aos gastos correntes. Quanto mais conseguir poupar, maior será o montante acumulado e mais rápido alcançará as suas metas.

Atreva-se a investir

Poupar e investir não são sinónimos. Ter o dinheiro numa conta bancária é quase como guardá-lo debaixo do colchão, pelo menos no que diz respeito aos juros.
Felizmente que existem diversas opções de investimento rentáveis que se ajustam a diferentes necessidades e orçamentos. Não é preciso ter muitos milhões para investir. Se não domina esta área, fale com o seu gestor de conta no banco para saber quais as opções disponíveis e o que melhor se adapta ao seu perfil. Se é uma pessoa mais aventureira e quiser arriscar mais, então tem muitas hipóteses de investimento, como por exemplo as famosas opções binárias ou as moedas virtuais. Neste caso tenha cuidado porque o mercado é extremamente volátil.
O dinheiro acaba por perder valor devido à inflação. O seguinte passo natural depois de ter poupado durante um ou dois anos é começar a investir. Se você trabalha de forma empenhada, então por que razão o seu dinheiro não faz o mesmo?

Quebre os mitos!

A falta de informação é terra fértil para a criação de mitos. Aqui ficam alguns dos mais comuns em relação ao dinheiro:
  • Poupar é apenas para quem tem muito dinheiro.
  • É preciso ter muito dinheiro para investir.
  • Não serve para nada poupar 20 euros por mês.
  • As contas bancárias são uma boa opção para investir.
  • Comprar a crédito é a única forma de adquirir bens e serviços.

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