A flexibilidade é uma das coisas que melhor nos pode proteger em termos financeiros. A flexibilidade da nossa mente, não da carteira, claro.
As mudanças na vida (comprar ou arrendar casa, casamento, ter filhos, perder o trabalho, etc.) custam-nos imenso em matéria de adaptação, stress e saída da nossa zona de conforto. Mas a melhor forma de minimizar os efeitos destas mudanças é a “elasticidade”.
O vento não quebra uma árvore que se dobra.
Isto também é uma lição em matéria de dinheiro e finanças pessoais. As palmeiras são grandes exemplos: quem já viu imagens de furacões certamente terá reparado nas palmeiras a dobrarem-se à força do vento, sem no entanto se partirem. Movem-se ao ritmo furioso dos ventos ciclónicos. Apesar disso, é raro que sejam arrancadas ou partirem-se. E como é que se protegem da tempestade? A única coisa que têm para se proteger é a flexibilidade.
Fica então a questão. E nós? Quão flexíveis somos realmente? Meditar sobre as respostas às seguintes perguntas poderá ajudar a esclarecer:
- Se o despedirem repentinamente do seu emprego, como é que irá reagir? Tem um plano B?
- Se cortarem o orçamento para a sua área, qual será a sua primeira reacção?
- Já não pode comprar determinados produtos do supermercado porque subiram de preço. O que vai agora comprar?
- Pedem-lhe para fazer mais trabalho e reduzem-lhe o ordenado. O que vai fazer agora?
- Tem de cortar os gastos em casa. Acha esta ideia stressante? Como vai solucionar este problema?
A flexibilidade é uma combinação equilibrada entre risco, tolerância ao fracasso, ganhos, realizações e algo de improvisação.
Acostumar a nossa mente a adaptar-se às mudanças, incluindo as mudanças mais negativas, pode ser feito através da lendária prática do “Como seria se…” e da criação de planos alternativos, e das novas ideias, sem esquecer que as soluções para os imprevistos mais difíceis estão sempre dentro de nós. Mesmo que isto pareça um cliché.
Está disposto a exercitar a sua flexibilidade? Quer partilhar como o irá fazer? Deixe o seu comentário. Partilhe as suas ideias e planos.
Lu
Março 6, 2015Falou, falou e nao disse nada.
Fail post……………
Paulo António
Março 6, 2015Então não entendeu o objectivo do post…
Everson alexandre
Outubro 15, 2015Muito bom!!!