No entanto, o problema (e grave) aparece quando as dívidas superam a capacidade de pagamento por serem muitas e de valor elevado. É por isso que hoje vamos fazer uma pequena análise da situação, de forma que todos tenham a perfeita noção até que ponto se podem endividar e a partir de onde se está a cometer um erro.
Dividas sim, mas controladas
Endividar-se consiste basicamente em pedir dinheiro emprestado para comprar algo na altura e pagar mais tarde em prestações. Mas, a parte pior é obviamente ter de pagar juros por esse dinheiro emprestado e acabar por pagar muito mais do que foi emprestado inicialmente.
No entanto, endividar-se poderá não ser sempre algo negativo. O problema está quando as pessoas se excedem. Por esse facto e para gerir bem a capacidade de endividamento, há que ter em conta que o crédito tem custos, os juros (o que irá ser cobrado pelo banco por emprestar o dinheiro).
Mas para além dos créditos, existem outras formas de ter dinheiro emprestado, como os descobertos em conta, que alguns bancos permitem (quando se gasta mais dinheiro do que o saldo da conta). No entanto o custo com os juros numa situação destas é tão elevado, que o melhor é tentar evitar ao máximo recorrer a esta situação.
Se tiver de se endividar, pelo menos faça-o com inteligência. Lembre-se que as piores dívidas são aquelas que são contraídas para compras coisas desnecessárias ou luxos, assim como todas as formas de empréstimos com juros desmesuradamente elevados. Em resumo, tente endividar-se o menos possível e sempre para adquirir bens necessários e que se valorizem se possível, ou então que possam trazer benefícios de futuro (por exemplo, gastos com formação profissional).