Após pagar todas as contas do mês, se ainda sobrar algum dinheiro, o mais normal é manter esse dinheiro na mesma conta corrente onde tem domiciliado o ordenado, com a tranquilidade de ter um superavit disponível em caso de necessidade.
Por outro lado também podemos ver se não será melhor verificar a possibilidade de investir o nosso dinheiro e assim obter uma rentabilidade extra que nos ajude a aumentar, mesmo que pouco, as nossas economias.
E é assim que nos encontramos perante o dilema sobre qual o caminho a tomar. Vamos investir ou poupar? É uma questão difícil, especialmente em tempos economicamente conturbados como os actuais.
Liquidez e risco
Certamente que a maior diferença que podemos encontrar entre investir ou poupar está no facto do risco que se corre com cada opção e com a liquidez proporcionada por cada uma. Na poupança, o risco praticamente não existe, uma vez que é usual ter o dinheiro em produtos como as contas correntes ou à ordem ou, quando muito, contas remuneradas. No entanto, isso implica que a liquidez obtida seja muito menor.
Ao investir o dinheiro, acontece o contrário. O risco é maior, pelo que diminui a segurança em relação ao capital investido, ou pelo menos a nossa capacidade de aceder a ele, mas a rentabilidade oferecida é maior.
Poupar ou investir?
Para se decidir por uma destas opções, o mais importante é questionar-se sobre uma serie de variáveis, que irão determinar a sua decisão.
Em primeiro lugar, se precisa de dispor desse capital em qualquer altura ou, se pelo contrário, pode prescindir desse dinheiro durante um período de tempo determinado. Se não está nas suas previsões vir a necessitar desse dinheiro para já, também será conveniente questionar-se a si próprio sobre quanto tempo poderá prescindir dele.
Em função do investimento escolhido (maior ou menor risco), também se deverá questionar se pode enfrentar a hipótese de eventualmente poder perder parte do dinheiro investido, pois qualquer investimento está sujeito a risco.