poupança no crédito à habitação

Cinco estratégias de poupança no crédito à habitação

crédito habitaçãoA maior despesa das famílias portuguesas é, de modo geral, o crédito habitação. Num país onde viver uma casa era quase sempre sinónimo de ser o proprietário, mesmo aqueles que não tinham grandes possibilidades arriscaram em pedir um empréstimo.

Com a todos problemas económicos dos últimos tempos, a falta de organização dos orçamentos familiares e o acumular de créditos e prestações fez muitas famílias desesperarem para conseguir pagar tudo a tempo. Viver acima das possibilidades é estar condenado ao fracasso e temos hoje a prova disso.

Começamos por dizer que a prestação da casa era um dos grandes problemas. O nosso objectivo hoje é ajudá-lo a si e à sua família a conseguir alguma “folga” no orçamento mensal poupando no crédito habitação. As dicas que temos para lhe apresentar são especialmente para quem já possui um crédito habitação e deseja melhorar as suas condições. Mas, caso esteja a pensar comprar casa, não deixe de ler estas dicas para saber exactamente como deve fazer no futuro de forma a evitar problemas financeiros. Veja abaixo:

 

Nunca deixe de pagar uma prestação

Esse é um dos maiores erros que poderá cometer em qualquer tipo de empréstimo. A confiança é a base de qualquer negócio e o seu banco precisa de confiar em você. Ser fiel aos seus compromissos é a melhor forma de um dia poder renegociar condições ou tentar baixar os juros. Caso não seja “certo” nos seus pagamentos, o banco pode considerá-lo um cliente em que o “risco” é maior e, consequentemente, não lhe oferecer facilidades.

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Para que consiga manter os seus pagamentos em dia é preciso que o valor das prestações mensais não seja demasiado elevado, tendo em conta os seus rendimentos. Normalmente considera-se adequada uma prestação que fique entre os 30 e os 35% dos rendimentos familiares mensais. Não se esqueça de ter em conta as variações que podem haver no caso de taxas de juro variáveis.

 

Renegociar as condições do empréstimo

Antigamente os bancos estavam sempre muito relutantes quando tal lhes era proposto, mas hoje em dia a situação é um pouco diferente. Eles preferem receber menos mensalmente se o cliente garantir que pagará sempre as mensalidades do que haver a possibilidade da pessoa não ter possibilidades para efeituar os pagamentos a tempo.

Caso esteja a passar por um período mais difícil e a sua relação com o seu banco seja boa é possível que consiga umas condições melhores. Para que a sua proposta seja bem recebida é aconselhável que não tenha falhado prestações anteriores como já foi explicado.

 

Mudar a prestação para outro banco

Já alguma vez pensou em mudar de credor? Muitas pessoas têm receio só de pensar no trabalho e complicações que a mudança implica. Mas a verdade é que é possível sair beneficiado caso o faça. É claro, precisará analisar bem as propostas da concorrência e ver quais os custos da alteração. Há ainda a hipótese de expor junto do seu banco a sua situação – muitas vezes só o facto de expressar essa intenção acaba por os motivar a melhorar as condições do crédito. Pode nem precisar fazer a dita mudança.

 

Crédito consolidado

O crédito consolidado é uma modalidade de crédito que permite que junte todos os créditos que possui num só. Objectivo: reduzir mensal que paga nas prestações que possui. A nova mensalidade será menor que a soma de todas as anteriores. Mas a grande desvantagem de fazer isto está nos juros. O valor que pagará em juros será muito maior do que pagava anteriormente, mesmo com a prestação mais baixa – demorará mais tempo para pagar tudo.

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É uma hipótese que deve apenas ser considerada em último recurso pois depende de caso para caso e poderá ter algumas consequências a longo prazo. Mesmo assim, é importante tê-la em consideração.

 

Amortizar, amortizar e amortizar

Quando temos uma fola extra no nosso orçamento é sempre bom pensar bem no que fazer com ela, ao invés de a gastar sem pensar duas vezes!

Nem todos os empréstimos são feitos com condições em que a amortização é benéfica para o cliente. Por vezes, o efeito pode não ser relevante. Assim, antes de tomar a decisão de amortizar, leia novamente o contrato e verifique as condições.

Caso não seja relevante no seu caso ou não o possa fazer, opte por colocar esse dinheiro de parte. Abra uma conta poupança ou simplesmente faça um “mealheiro” para as suas férias. É sempre melhor gastar do nosso dinheiro do que pedir um empréstimo para essas situações e ainda precisar pagar juros.

 

Conclusão

Não é uma tarefa impossível conseguir uma folga no seu orçamento familiar. O mais complicado será, depois de a conseguir, saber aplica-la da melhor forma. Seja coerente e organizado mas, acima de tudo, evite viver com mais do que possui. Foi esse erro que levou o nosso país ao estado a que chegou.

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