Escolher um seguro de saúde pode ser uma verdadeira dor de cabeça. A oferta é muita e os pacotes dificilmente comparáveis. Antes de começar a fazer a prospecção de mercado, a qual deverá ser o mais extensa possível é, antes de mais, importante perceber para onde olhar e o que avaliar. Afinal, perceber os seguros de saúde é essencial para fazer uma escolha acertada. A linguagem dos seguros não prima pela acessibilidade. Portanto, e em traços gerais, terá de observar:
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coberturas: ou seja, as situações para as quais está a contratar o seguro. As duas principais são a de hospitalização/internamento e a de ambulatório, ou seja, consultas médicas. Regra geral a cobertura de estomatologia só está disponível para ser contratada à parte;
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limites de capital: o capital máximo que pode gastar por ano em cada uma das coberturas. De notar que, por exemplo, o capital para parto e medicamentos saem ambos do limite de capital para ambulatório;
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co-pagamento: a porção da consulta cujo pagamento fica a seu cargo. Pode ser dado em valor absoluto – por exemplo, 13 euros, e a seguradora paga o restante da consulta – ou em percentagem, por exemplo, paga 20% do valor da consulta e a seguradora paga 80%;
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franquia: determinada quantia inicial que fica sempre a cargo do segurado. Por exemplo, imagine que o serviço de ambulatório tem uma franquia de 30 euros. Isto significa que os primeiros 30 euros por ano que gastar do serviço de ambulatório ficarão a seu cargo. Se a primeira consulta a que for nesse ano custar 50 euros, o segurado paga 30 euros e a seguradora 20 euros. Só a partir daqui começa a vigorar o valor de co-pagamento. De notar que na cobertura de hospitalização é frequente existirem diferenças entre as seguradoras: existe quem cobre uma franquia por acto médico e outras que cobram a franquia por ano.