Sempre pensei na planificação financeira pessoal como apenas um aspecto, uma parte de algo maior que é o nosso plano de vida. No entanto as finanças pessoais são uma parte muito importante para lograr atingir esses objectivos.
Desde logo e como todos sabemos, alguns dos nossos objectivos de vida custam dinheiro, desde conseguir ter uma reforma condigna, não ter que depender de ninguém, até comprar um carro ou fazer uma viagem.
Neste sentido e para podermos alcançar esses objectivos é essencial aprender a dominar os nossos recursos de forma adequada, pelo que devemos saber quais são os quatro pilares fundamentais das finanças pessoais.
Os quatro aspectos ou pilares fundamentais das finanças pessoais, são os seguintes:
Indice
Estabelecer de onde partimos e para onde vamos.
Um plano financeiro pessoal é como um mapa, que nos permite ver qual o melhor caminho desde a nossa situação financeira actual, até ao objectivo que pretendemos atingir.
Para esse efeito, é essencial conhecer onde estamos agora (ou seja, como estão os nossos activos, as nossas dividas, etc.) e sabermos o que queremos atingir (quais são as nossas metas e objectivos de vida).
Poupança – Criação de património
A única forma de poder alcançar uma meta que custa dinheiro é através da poupança. Desde logo, quando se tem dividas a curto prazo (cartões de crédito, créditos para compra de carro, etc.) a primeira coisa a fazer é procurar uma forma de liquidar essas dividas o mais rápido possível. As dividas podem ser vistas, de certa forma, como uma “poupança negativa”.
Por outro lado, a poupança deve ser vista como um compromisso de pagamento: como uma factura que é preciso pagar todos os meses, como a prestação da casa ou o pagamento da conta da electricidade. O que sobra depois de cobrir os compromissos, é o dinheiro disponível para gastar.
Se fizermos ao contrário, ou seja, pagando primeiro as contas do mês e usando o que sobrar para poupança, nunca iremos conseguir poupar nada.
Investimento – Crescimento do património
A poupança por si mesma não é suficiente. Existem outros aspectos a ter em conta como a inflação por exemplo, que a longo prazo irá ser um factor significativo na quebra do valor das nossas poupanças.
Por esse motivo, é também importante investir o dinheiro e rentabilizá-lo.
Há no entanto que saber investir correctamente, pois o investimento irá permitir aumentar significativamente o nosso património, graças à magia do juro composto.
Como já dissemos, a poupança por si só não é suficiente pois também é preciso saber como investir, pelo que é importante aprender como investir.
O que é o risco? Como construir um portfólio adequado ao nosso objectivo e à nossa tolerância pessoal ao risco? Estas são algumas das questões, entre muitas outras, sobre as quais devemos reflectir antes de investir e que é indispensável conhecer.
Protecção do património
Em todo o lado existem riscos que podem afectar seriamente o nosso património. Eventos tão simples como um acidente automóvel (do qual sejamos responsáveis) até outros mais extremos como um terramoto.
Por isso, a protecção do património torna-se também um elemento indispensável que não podemos esquecer. Seria lamentável que alguma coisa inesperada pudesse colocar em causa todo o esforço feito no sentido de alcançar os nossos objectivos de vida.