Um dos primeiros conselhos dos supostos gurus das finanças pessoais é começar por fazer um orçamento familiar. Parece lógico começar a somar rendimentos e subtrair gastos para saber para onde vai o dinheiro, e a partir daí tomar decisões sobre o que fazer para poupar mais. É lógico, mas também tremendamente aborrecido. E é por aí que começa a desenhar-se o desastre para muitas pessoas e um dos motivos pelos quais nunca conseguem juntar dinheiro.
A gestão financeira é aborrecida e até complexa. Se para além disso for necessário despender muito tempo para conseguir poupar dinheiro, então é muito fácil que muitos se percam pelo caminho.
E por acaso não haverá outra forma mais simples e fácil de controlar as nossas finanças pessoais? A verdade é que sim.
E se em vez de deixarmos o dinheiro destinado à poupança para o final, o colocássemos em primeiro lugar? Nesse caso estaríamos a poupar logo desde o início, antes mesmo de abrirmos a folha de Excel (ferramenta básica nas finanças pessoais). Pode quase parecer ficção científica, mas perfeitamente ao alcance de qualquer um.
O truque está em usar a experiência e a estatística a nosso favor. Já percebi que a maioria das pessoas consegue poupar cerca de 5% a 10% do valor dos seus rendimentos sem que o seu sistema de gastos se ressinta. É até possível alcançar 20% sem tanto esforço como a maioria de nós poderá estar a pensar.
Quem mais e quem menos tem um esquema mental do dinheiro que entra em casa e do que sai. Com estas contas básicas é suficiente. Por essa razão, a solução para que um orçamento familiar não arruíne a sua intenção de juntar algum dinheiro à parte é sentar-se um pouco e fazer algumas contas simples. Estes são os passos que deve seguir:
- Determinar quanto dinheiro quer poupar todos os meses.
- Dê uma ordem ao banco para fazer uma transferência automática todos os meses desse valor para outra conta.
E é assim tão fácil. Basta estes dois pequenos passos e estará a começar a juntar dinheiro sem grande esforço.