finanças pessoais

Decisões que marcam as nossas finanças pessoais

Ao longo da nossa vida tomamos algumas decisões que irão afectar o nosso futuro e as nossas finanças pessoais. Por essa razão é preciso pensar com cautela sobre cada passo a dar, para desta forma podermos garantir um futuro próspero e estável, não só para nós como também para os nossos filhos e familiares.

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Cada decisão tem as suas consequências

Uma das principais decisões que afecta sobremaneira o nosso futuro tem a ver com a compra ou aluguer de casa. Esta é uma das decisões que tem mais influência nas nossas finanças pessoais. Quando se compra casa, implica que se gaste muito dinheiro (isso no caso de termos a felicidade de podermos pagar a pronto), ou então é necessário obter um crédito junto do banco para fazer a compra, criando desta forma uma dívida que irá demorar muitos anos a ser paga. Talvez o ideal seja começar por alugar, e ao mesmo tempo ir poupando dinheiro para comprar uma casa, de forma a nos endividarmos o menos possível.

Por outro lado, a compra de carro é também uma despesa com muito peso nas finanças das famílias. Naturalmente que é sempre mais cómodo ter carro próprio do que usar os transportes públicos. Se ainda não escolheu entre as duas hipóteses e não tem dinheiro para comprar um carro, então deve ter alguma paciência e continuar a poupar até ter dinheiro suficiente para comprar uma viatura. Houve inclusive um estudo realizado há alguns anos que chegou à conclusão que tomar um táxi era menos oneroso do que comprar um carro e mantê-lo.

Quando se opta por comprar a crédito, então é preciso também pagar juros, com os custos daí inerentes para as nossas finanças pessoais. Para além disso os carros também têm um custo de manutenção, mais ou menos elevado, dependendo da marca e do modelo. Antes de fazer uma compra deve ainda pensar nos custos com seguros, peças no caso de avaria, combustível, impostos, revisões e ainda custos imprevistos, como por exemplo multas.

 

Decisões que afectam as outras pessoas

Com a passagem do tempo chegam as decisões que também afectam o futuro dos nossos filhos. Devemos pensar se optamos por uma educação numa escola pública ou privada. Em relação a esta questão há que ter em conta o que cada escola tem para oferecer. E como é preciso também investir no seu futuro, então penso ser recomendável optar por uma educação pública gratuita e investir paralelamente num curso de inglês, de forma a preparar os nossos filhos para o futuro num mundo cada vez mais “globalizado” e onde o conhecimento da língua inglesa é cada vez mais fundamental para o êxito profissional.

O emprego também tem um grande grau de incerteza. Iremos trabalhar para uma empresa ou ser trabalhadores independentes? Antes de tomar uma decisão sobre esta questão, deve fazer um balanço sobre os prós e contras de cada uma destas situações.

Se conseguir um emprego numa boa empresa e com um bom ordenado, então poderá ter uma vida mais estável, embora sem grandes possibilidades de vir a ser rico, ou de ver a sua situação evoluir muito. Actualmente é também cada vez mais difícil ter um percurso profissional ao serviço sempre da mesma empresa. Por isso terá que ter em atenção sobre a possibilidade de vir a trocar ou de perder o emprego no futuro.

No entanto, se escolher ser um trabalhador independente, irá ter mais dificuldades em começar, mas as possibilidades de vir a ter mais sucesso em termos financeiros no futuro também são maiores (bem como os riscos).

Há que pesar os riscos e compensações de cada uma das situações. Quanto maior o risco, também maior a possibilidade de êxito ou de fracasso. Tudo dependerá dos riscos que estiver disposto a correr. Não se esqueça que esses riscos irão afectá-lo não só a si, como também a sua família.

2 comentários

  1. Filipe Varela
    Dezembro 30, 2014

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