O equilíbrio entre poupar e não gastar tem uma fronteira muito delicada e difícil de precisar. Esta situação torna-se mais evidente quando pretendemos reajustar a nossa economia doméstica, algo que todos devíamos fazer. Para isso, torna-se necessário seguir um plano ou um modelo no qual possamos basear as nossas acções, quer a nível das acções de poupança ou do controle de gastos. Mas para além de tudo isto, é também boa ideia planear a melhor forma de rentabilizar o nosso dinheiro.
Trata-se simplesmente de determinar melhor quais são os nossos pontos fortes e fracos, ou seja, como é que evoluem ao longo de um determinado período de tempo as nossas finanças pessoais. Para isso existem indicadores relativamente simples que nos podem ajudar no nosso plano de acção.
Indice
Crie um controlo lineal sobre o orçamento familiar
Esta é uma ideia simples mas muito eficaz. Trata-se de aplicar a lógica empresarial à economia doméstica. Siga a trajectória dos seus rendimentos (dinheiro) durante um determinado período de tempo como se fosse um projecto empresarial. Registe os gastos e a evolução dos mesmos e identifique não só onde são realizados os gastos, como também se existe alguma forma de recuperar dinheiro através de canais alternativos aos seus rendimentos regulares.
Planeie com antecedência os picos de gastos
Isto é um pouco mais complexo porque exige uma capacidade de previsão à qual a maioria das pessoas não está habituada. Tente planear antecipadamente os momentos com maiores gastos do mês e associe a valores concretos que vai anotando no controlo lineal anterior do ponto anterior como saídas. Desta forma e num período de tempo relativamente breve irá poder conhecer muito bem quais são os seus melhores e piores momentos mensais no que diz respeito ao dinheiro.
Preveja os piores cenários
É um erro muito comum olhar apenas para os melhores cenários possíveis como ponto de partida para análises e previsões. Trata-se de um erro realmente grave porque normalmente os cálculos costumam ter sempre um desvio para pior, o que irá afectar bastante as nossas finanças pessoais. Em todo o caso, o melhor é sempre ter como base um cenário médio, onde iremos contemplar gastos inesperados numa proporção relativamente baixa. De qualquer forma devemos ser capazes de realizar previsões tendo como base os piores cenários de forma a evitar más surpresas.