Mais um ano e a consultora Mercer Consulting apresenta-nos a lista das cidades mais caras para viver. A análise teve em conta a avaliação de diferentes parâmetros com impacto no custo de vida.
Esta análise realizada pela Mercer visa avaliar o custo de vida em vários aspectos, apresentando-a como uma informação valiosa para todos os que viajam frequentemente e para quem muda de país por razões profissionais, de forma a poderem saber o que os espera. Este ranking de 2014 das cidades mais caras baseou-se nos custos de habitação, transporte, alimentação, vestuário, bens domésticos e entretenimento.
Fundamentalmente, este tipo de análise torna-se importante para as empresas com investimentos no exterior ou que pretendem lá investir. Sabendo onde estão os melhores lugares para viver, incluindo as cidades mais caras, torna-se mais fácil gerir os encargos relacionados com esses investimentos.
O objectivo é ter a garantia de poder levar o pessoal necessário para gerir os negócios e para saber quanto lhes podem ou devem pagar, uma vez que também devem proteger o poder de compra dos seus empregados quando se mudam para o estrangeiro.
Adicionalmente dá ainda pistas a estas empresas sobre os possíveis custos se pretenderem crescer num determinado local e investir, incluindo a contratação de pessoal local e os respectivos custos inerentes.
Como vemos, Luanda continua a liderar esta lista. A capital angolana é a cidade mais cara do mundo, pelo segundo ano consecutivo, de acordo com um estudo global sobre o custo de vida em 2014, elaborado pela consultora Mercer, que é dominado por cidades africanas, europeias e asiáticas.
Luanda ocupa o primeiro lugar da tabela, seguida pela capital do Chade, N’Djamena, numa lista que é completada com Hong Kong, Singapura, Zurique, Genebra, Tóquio, Berna, Moscovo e Shangai. Lisboa está a meio da tabela, no 94.º posto, tendo avançado 14 lugares face à posição que ocupava em 2013.
Para os governos destas cidades é importante que se saiba as características relevantes para as empresas nos seus processos de decisão sobre investimentos. Não é apenas a qualidade de vida para os seus trabalhadores que se torna relevante, mas também o custo desta qualidade de vida.
Se os governos quiserem que as suas cidades se tornem cada vez mais atraentes para os investidores, devem pensar em melhorar a qualidade de vida e diminuir o custo de vida. Neste aspecto as cidades africanas são as que apresentam a pior combinação.